“Der Reggae-lastige Track „São Paulo Motoboy“ ist den Motorradkurieren in der brasilianischen Metropole gewidmet, die unter prekären Arbeitsbedingungen tagtäglich wie unsichtbare Superhelden durch den dichten Verkehr sausen. Musikalisch bringt der Song die hektische, chaotische Atmosphäre der Stadt zum Ausdruck: treibende Rhythmen und ein roher Sound spiegeln die Rastlosigkeit, den Stress des urbanen Lebens wider.” (taz)
Lyrics
Motokero chegar Antes da chuva cair Motokero entregar E fugir no ar Disparado Disparado
Avenida Marginal, motoboy na pista
Jogando o destino
Calor assassino e veloz
Em cada curva um amor tecedor
A vida no retrovisor, não fica parado
Formiga em ação
Minha moto é um avião
São Paulo afogado
Tráfego danado
Fluxo quebrado
Minha moto é um avião
Motokero chegar Antes da chuva cair Motokero entregar E fugir no ar Disparado
Asfalto molhado, duro, danado Bem olhar de lado Joelho ralado Minha moto é um avião Surfando o Minhocão Quebra mole, vai pra o céu Para-choque vai pra o chão
Motokero chegar Antes da chuva cair Motokero entregar E fugir no ar Disparado Disparado
Tanta gente na parada Tanta gente acidentada Motoboy caiu no chão Caiu na fumaça Caiu e levantou O joelho que dói Quebrado o farol Tanta adrenalina Cheiro gasolina Sucata voadora Minha moto é um avião Quebra mole, vai pra o céu Para-choque vai pra o chão
Motokero chegar Antes da chuva cair Motokero entregar E fugir no ar Disparado
Motokero chegar Disparado Antes da chuva cair Disparado Motokero entregar Disparado E fugir no ar
Motokero chegar
Dazu heute in der taz: "Manu Chaos neues Album Du hast nur ein Leben. Plausch mit der Nachbarin statt Global Pop. Manu Chao kehrt nach 17 Jahren mit dem Album „Viva Tu“ auf die große Bühne zurück. (…)
Jetzt endlich, 17 Jahre nach seinem letzten Album „La Radiolina“ aus dem Jahr 2007, erscheint ein neues Werk unter dem Titel „Viva Tu“. In der Zwischenzeit war der rebellische Troubadour, der um die Jahrtausendwende als Stimme des Globalen Südens galt, wie ein ruheloser Nomade um die Welt gereist. Südamerika, Afrika, Europa und immer wieder zurück nach Barcelona, wo der 63-Jährige seine eigene Bar Mariatchi betreibt.
Zärtliche Chansons, belebende, fröhliche Rumba und federnder Dub stehen dabei im Kontrast zu seinen teils düsteren Songtextzeilen. Chao lässt es sich nicht nehmen, von einer Geschichte der Verrückten zu erzählen, einer Welt, in der alle blind im Stehen träumen: „C’est une histoire de fous/ Aveuglés de partout/ Qui rêvent debout.“ In „La Couleur du Temps“ warnt der Baske vor einem kollektiven Suizid. Gut getarnt im Mantel des Neoliberalismus soll dieser nicht mit Erfolg oder gar Fortschritt verwechselt werden."